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Recentemente um estudo brasileiro, que contou com a participação de pesquisadores de várias partes do país, confirmou a heterogeneidade molecular dos genes BRCA1 e BRCA2, cuja a função é impedir o surgimento de tumores através de moléculas de DNA danificadas. Os resultados da pesquisa foram publicados na conceituada revista Scientific Reports, do grupo Nature, em artigo de autoria da geneticista molecular Edenir Inêz Palmero em parceria com demais autores.

 Neste seleto grupo de pesquisadores, coautores do estudo, está a professora do Departamento de Biologia Celular e Genética da UFRN e coordenadora de Pesquisa Translacional na Liga Norte-Riograndense contra o Câncer, Tirzah Braz Petta Lajus que, ao lado dos seus colegas de estudo, pretende encontrar novas formas de combate ao câncer, com pesquisas complementares que indiquem tratamentos mais adequados, assertivos, menos invasivos e com a diminuição considerável de riscos.

 A importante pesquisa, feita em todas as regiões do Brasil, identificou que perfis de mutações recorrentes podem ser únicos para diferentes partes do país. Dos 300 pacientes que participaram do estudo, nove casos foram identificados no Rio Grande do Norte. Todos recebem tratamento na Liga Contra o Câncer.

Outros casos

Além do Rio Grande do Norte, foram identificadas mutações nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

 

Sobre a pesquisadora

 Tirzah Braz Petta Lajus é doutora em Biologia Molecular e Genética do Câncer pela Universidade Paris XI e pela Faculdade de Medicina do Kremlin-Bicêtre, ambas na França. Integrante do Departamento de Biologia Celular e Genética da UFRN, onde coordena o grupo de pesquisa em Oncologia Molecular, é Coordenadora de Pesquisa Translacional na Liga Norte-Riograndense contra o Câncer, onde desenvolve pesquisas em Oncologia Molecular e Aconselhamento Genético em oncologia. É coordenadora adjunto do Núcleo de Genômica da UFRN.



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