NATAL PRESS

• A Oi registrou aumento consistente em praticamente todos os aspectos do negócio (Receitas, EBITDA e Fluxo de Caixa Operacional), confirmando o ponto de inflexão registrado no terceiro trimestre de 2014.
• A receita líquida consolidada totalizou R$ 7,323 bilhões no quarto trimestre de 2014, apresentando um aumento de 5,1% em comparação ao terceiro trimestre. Esse desempenho foi impulsionado pela receita líquida das operações no Brasil, que alcançou R$ 7,064 bilhões (aumento de 4,8% em relação ao terceiro trimestre), principalmente devido ao segmento de Mobilidade Pessoal, em particular a receita de clientes, que cresceu quase 10% em relação ao trimestre anterior, por conta da melhora significativa dos níveis de recargas e do sólido crescimento em dados. A comparação anual apresentou uma queda de 2% na receita líquida de Brasil, mostrando melhoria de tendência quando comparada ao declínio anual de 5,1% no terceiro trimestre de 2014.
• A receita líquida do segmento Residencial cresceu 0,9% no quarto trimestre contra terceiro trimestre, principalmente devido à melhora na receita de banda larga e TV paga, em razão da estratégia da convergência e qualidade nas vendas, com impacto positivo no ARPU Residencial. O segmento Corporativo/PMEs também apresentou aumento sequencial (quarta trimestre contra terceiro trimestre) da receita em razão do crescimento dos serviços de TI e de dados do segmento Corporativo e do aumento da receita de mobilidade de PMEs, alinhados ao compromisso da Oi na rentabilidade e produtividade dos seus negócios.
• O EBITDA de rotina da Companhia alcançou R$ 1,836 bilhão no trimestre, sendo R$ 1,689 bilhão das operações no Brasil, que apresentou um aumento de 7,4% contra o terceiro trimestre. Esta performance reafirma o ponto de inflexão no terceiro trimestre de 2014 e coloca a Oi na direção do turnaround operacional.
• O fluxo de caixa operacional (EBITDA de rotina – Capex) apresentou uma melhora expressiva tanto na comparação sequencial (crescimento de 218,4%) quanto na anual (aumento de 26,9%), registrando R$ 728 milhões no quarto trimestre de 2014, em linha com o foco da Oi na eficiência operacional, otimização da alocação do capital e na redução do consumo de caixa, baseado na sua transformação operacional.
• A Oi S.A. registrou lucro operacional antes do resultado financeiro e dos tributos (EBIT) de R$ 2 bilhões no quarto trimestre, um aumento sequencial de 80,6%. Em 2014, o EBIT da Companhia ficou em R$ 5,68 bilhões, crescimento de 7,1% em relação a 2013, evidenciando a melhoria do resultado operacional no ano de 2014.
• O lucro líquido das operações continuadas ficou em R$ 8 milhões de reais em 2014. No entanto, a descontinuação das operações da PT Portugal gerou provisões para perdas contábeis de R$ 4,164 bilhões, parte da qual deverá ser revertida no futuro. Uma parcela desta perda contábil (R$ 1,020 bilhão) refere-se a ganho de variação cambial sobre o valor contábil da PT Portugal, que hoje está registrada no Patrimônio Líquido e que deverá ser revertida em lucros futuros na conclusão da operação. Adicionalmente, conforme divulgado, o preço de venda negociado inclui um earn-out de 500 milhões de euros (R$ 1,614 bilhão), que depende da performance das receitas futuras da PT Portugal. Esta perda, portanto, poderá também ser revertida no futuro. Finalmente, cerca de R$ 1,53 bilhão desta perda está associado ao incremento de passivos relativos ao fundo de pensão dos empregados da PT, além de ajustes ao preço usuais em transações desta natureza. Com isso, apesar do lucro líquido das operações continuadas em 2014 ter ficado em R$ 8 milhões, o resultado líquido consolidado ficou negativo em R$ 4,408 bilhões de reais, após os impactos contábeis referentes à descontinuação da PT Portugal.



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