E trazes novamente as lembranças desses céus azuis
Nessas luzes acendendo no teu rosto de rosas as esperanças.
E voltas assim como quem na madrugada exala a noite passada.
E vens plena de rua, enchendo a cidade com tuas mãos cheias de lua.
Não sei porque me entregas sempre a distância de teu vulto passando.
Por que me elevas tanto me levando nesse horizonte de incerteza?
E quando ainda avisto na esquina do longe os teus últimos acenos,
Sinto em mim como se rasga no espaço o bom tempo que passou.