NATAL PRESS

Vi no teu olhar o silêncio me negando.
A mim, a boca dos beijos antes minha.
A ti, as noites dos meus dias te querendo.
Engana-te, amada, outra vez o teu orgulho.
E este quando se desmanchar em saudade,
Não saberei te dizer se aqui ainda estarei.
Ou se me restará do antigo jardim a razão
Para umedecer a flor destinada ao outono.
A despeito de tudo, encanta-me, o teu jeito,
Tão particular, de sentir saudades de mim!



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