NATAL PRESS

Inauguras o mar que veste a manhã.
O sol molha o olhar quando tua pouca roupa
Diz ao teu corpo cansado o desenho da nudez.
E minha voz se cala. E minhas ilusões voam.
E me levas, amada, nessas águas de barco.
Nesse oceano onde se vê apenas o começo
De bocas sedentas no cais do porto do beijo.
E me prendes tanto e assim te quero tanto,
Que preso à praia desse sublime encanto,
Só te peço não me deixar nas distantes
Areias onde moram as pegadas da solidão.



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