A vilania agoniza. A derrota que lhe foi imposta aproxima o filho da lama de uma merecida prisão. Chora o picadeiro. É retirada a lona desse circo que enojou a nação.

Os sócios desses saqueadores do patrimônio público ainda insistem no caminho do crime. Identificam-se com o criminoso porque são feitos do mesmo tecido. É pústula do mesmo tumor. É catarro do mesmo peito tísico.

Não há razão alguma que nos leve a comemorar o fim desses apátridas que dilapidaram as nossas riquezas, que sepultaram nosssas esperanças e que a tantos engaram. Nesta hora, resta-nos a tristeza de não ter mais uma liderança confiável que possa juntar os cacos dessa desilusão para restabelecer a autoestima dos que ainda não perderam a capacidade de sonhar com um Brasil próspero. 

Não se enganem, amigos. A corrupção é essa amaldiçoada galinha cujos ovos são postos nos morros. E só se abrem nas favelas quando milhares de pintos vão servir como mulas ao tráfico de droga. É o crime parindo criminosos.

Eliminem as galinhas com o mesmo fervor que desejam a morte dos seus filhotes.