Amigos, não descerei para fazer comentários sobre cuspe e "ensaio" de bumbum da pretensa primeira-dama do turismo. É baixaria demais. Fui ali elaborar um poeminha. E voltei com estes versos:
Todo entardecer eu me acompanho da finitude.
Há pouco o pujante sol nascente acendia a manhã.
Não demorou muito. Agora, vejo-o partindo no poente.
E assim o orgulho se despe e a arrogância se finda.
Fugindo desse círculo finito quero encontrar a ternura
Dos pássaros animando uma antiga e frondosa oiticica.
Vou levar Deus comigo. Vou levar uma rede para mim.
E Deus por ser insone vai cuidar do meu sono e sonho.
Quando acordar, me banharei no riacho do teu perfume.
E dormirei ouvindo a terra, o mar e as canções vindas
Nas tuas mãos de luz, no teu rosto coberto de silêncio,
No teu corpo de paz porque o amor é a sublime calma
Que eterniza um olhar, uma palavra e um meigo gesto.
Quero me diluir na língua da tua boca no primeiro beijo.
E depois? Ah, Deus não acorda os amantes quando
Estão tecendo espumas azuis nas noites enluaradas.