NATAL PRESS

Saudade, por que não me deixas?

Saudade, por que resolvestes ancorar no meu peito?
Chegastes abarrotada de lembranças amargas e reabristes os armazéns da memória.
Eles que estavam fechados há tempo à espera de cargas de amor. Por menor que elas fossem.
Vá embora!
Por que não procuras outro porto?
Há tantos por aí. Talvez até uns que nunca te abriram as portas.
Será que viestes guiada pela luz amarela da recordação?
Maldito farol!



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