Vão me chamar de arcaico, conservador, superado. Não importa. O que realmente importa são os valores sob os quais nasci e cresci. Até hoje. E não vejo razões para mudar. Pena que tenham sido gradualmente abandonados.
        Vejam o quadro do Brasil de hoje, transcrito de um editorial do Estadão de hoje (30/9):

“Os resultados da “luta em benefício das causas populares” foram a gastança descontrolada dos recursos públicos, a “nova matriz econômica” que resultou na recessão econômica, no estouro da inflação – que afeta principalmente os mais pobres – e nos mais de 12 milhões de desempregados em todo o País”.

        Desamor à Patria. Podemos tolerar isso? Podemos aceitar que levem o país à bancarrota sem reação? De jeito nenhum. Temos que reagir e buscar modificações que tirem o país dessa crise terrível que nos assola. E que preocupa a grande maioria dos brasileiros sensatos, mas que deixa muito a desejar quando olhamos o cenário político. Embora haja políticos sérios, preocupados com a nação, prontos a apoiar as medidas necessárias para nos tirar desse precipício, há ainda um número de irresponsáveis que pensam apenas em si próprios. E vêm tentando por todos os meios sabotar as iniciativas do governo para enfrentar o problema, à frente os maiores responsáveis pela nossa dramática situação, os antes governo e agora oposição.
        Sou do tempo em que os valores da Pátria estavam acima de tudo. Do tempo em que, no curso primário, cantávamos todos os dias o Hino Nacional ou o Hino à Bandeira, hasteávamos o nosso pavilhão, e tínhamos convicção que assim agíamos por amor ao nosso país. Ainda me emociono quando ouço cantar o nosso Hino, especialmente quando acompanhado por uma Banda Marcial de qualidade. Ainda aprecio um desfile militar garbo e bem organizado, que mostra nossa virilidade e nosso amor pelo país. Hoje, muitos dizem que isso é cafona, alguns dirão que sou um velho superado, que ainda vivo no século passado ou, pior ainda, no século atrasado.
        Enganam-se. Não sou um conservador superado. Entendo que vivemos novos tempos e devemos caminhar com a modernidade. E essa modernidade está nos que buscam e aceitam novas ideais; não a daqueles que ainda vivem nos tempos pré-Muro de Berlim, defendem ideias econômicas superadas, cuja tentativa de implantação nos levaram quase ao caos.
        Em vésperas de eleição, comecemos a mudar essa mentalidade, essa sim superada, e elejamos figuras que se posicionem pelas modificações necessárias e que tragam amanhã, nas eleições federais, pessoas que comunguem com as ideias dos novos tempos, tão esperados e quase destruídos por treze anos de inépcia e irresponsabilidade.