´´Há quem diga que foi-se o tempo da onça beber água, diretamente da fonte´´

Será que estamos falando de tempos bem mais que atuais? Intermediários? Que eu tenha dormido de touca, como na letra do Raul Seixas? Ou mesmo porque vivemos recebendo bancos e mais bancos de dados? Ingredientes para uma boa coleta de assuntos recicláveis não faltam. Sobram na caixa de recados. Coisa que só de pensar de você adicionar uma dose de humor ao couver do dia pode render três porções. Esticando, quatro!

A reta eletiva, afinal? Brindemos à margem de erros e que as pesquisas podem acabar na casa do NDA. Debates on the table! Digo, da ´flechada´ que pode surgir sempre no próximo bloco.

Enfim, agora você tem todo o direito de poder passar uma nova temporada jogando o ´ioiô virtual´ – sic, quantas vezes quiser – pois, os ossos do artifício prevalecem. Tempos reais. Quando o papel Guri desde ontem ainda exerce sempre o seu papel funcional. A escolha normalmente é sua. Seja pela ordem do duro, mole ou não. Lembranças dos ´estádios´ pelos quais passamos de vistas grossas, com aquilo que seria do legado do mundial que ninguém duvida mais, ah, se...

Tudo o mais pode ser resolvido pela ´´gota d´água´´ que os nordestinos não recebem no período de quatro anos com a tal transposição do rio Velho Chico? Ou que a venda do nosso petróleo tenha sido transada à base de banana. Perguntas sempre pedem respostas. Até daquelas que possam vir na bucha, no candelabro. Em épocas de denúncias, malas de dinheiro e de surpresas tiradas da cartola são questionáveis. Reclamar da corrupção para quê se ela não saiu de linha!

Uma dúvida – ou questão de empuxo a ser resolvida. Note. Colocar a bola branca de snooker, parada, em posição horária resulta em que? Adivinhar qual o lado direito vai da opinião de quem faz mira arbitrária numa tacada de mestre. Para essa o Rui deve tirar o Chapéu!

Falamos em fidelidade partidária? Bom. Os prótons, vez por outra, conseguem até manter-se neutros. Quanto àquela cantiga do mal que continua sem ser cortado pela raiz, espalhando suas ramas (financeiras?) pelo chão, é vero! Por esses lados, por sorte que não é coisa só do Brasil, adoramos contar anedotas, espalhar metáforas. Quem sabe falar, arranhar os reboques das paredes. Em dia de caça, a caça, o caçador, caçarola, com seus seguidores. Home pages!

Adoramos, infinitos, passar informações requintadas. Obra do acaso casual power player e de comunicação em massa. Vim, vi e de tanto cutucar, de tanto macetar – e por fim ´marquetar´ – colecionamos dúzias de mui amigos. A um click mágico deste meu teclado invertido! A reta, afinal! Tudo acomodado entre a pesquisa incansável das fases e frases que temos de postar. Com ou sem crases, seja dito. E nova equação a ser respondida em ser-se livre ou não (perdão, Sartre) por que não pensar em alterar a ordem dos refletores com o que aí – como aqui – está. ´´Nem todos os burros são o que parecem´´, diria um bom ´palpitador´, descartando, muito que pelo óbvio, empurrar o bicho ladeira abaixo, sabendo que só possui um. Questionar nunca é demais, certo, Abuelito? Não queremos rebobinar o filme daquilo que já foi visto ontem!

E ademã e de leve que quem nasceu para brilhar, brilha além das noites e mais noites de apagão. Do sujeito que fica e que permanece imóvel na posição de lanterninha, ora essa, sequer responderemos a tantas comissões de ética quando cabe sempre uma segunda versão!

– Como? Um criado mudo, eu? Se por descuido de observar e ver triunfar tantas nulidades que rondam nesse cenário pós eletivo todo? Alguns andam mais é sorrindo, fininho, que eu tenha me tornado é um expert gesticulador. Um pisca pisca automático. De repente, sem querer tirar medidas, um ´orelhão´ atento aos chamados desatentos de campanha. Corrijo, de campana. Porém, sem fazer bico, que dizem ser muito feio, apontar o dedo e empinar o nariz!

Celso Fernandes,jornalista, escritor. Colunista de Moda, TV e Literatura. Assessoria de imprensa.

Follow me: http://twitter.com/celsocolunista

www.facebook.com/celsocolunista