dissimulo meus temporais
no sereno dos olhos
cravejados de diamantes
pérolas extraídas a ferro e fogo
das ostras insones, bêbadas
de mar
(jogadas aos porcos
que regurgitam em minh´alma)
em meus olhos marejados
uma nau sangra
em oceânica dor
(à deriva, naufraga o amor...)